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Ação Saúde

COMBATE A COVID-19

Em tempos de pandemia no ano de 2020 e 2021 a Comunidade Cidadania e Vida vem participando das ações governamentais no combate a Covid 19.

Nessas ações a Sociedade Civil através de Grupos Voluntários e Institutos vem contribuindo imensamente nessas ações de combate.

TRABALHANDO EM REDE – CONFECÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MÁSCARAS DE TECIDO

Em março/2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou o mundo sobre a pandemia da corona vírus. No Brasil, o primeiro caso de infecção ocorreu em fevereiro/2020, na cidade de São Paulo. Com o aumento de pessoas infectadas, o país enfrenta um grave problema de escassez de itens de proteção individual, especialmente, de máscaras, provocando intenso empenho dos diversos entes públicos (federais, estaduais e municipais), na busca por suprir hospitais e trabalhadores da área de saúde, com equipamentos médicos e materiais de proteção individual. Entretanto, esses itens estão escassos em todo o mundo, ocasionando, assim, situações de riscos para esses trabalhadores, pacientes e a população de uma maneira geral.

Além das questões relacionadas à saúde, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a pandemia da COVID 19 poderá ocasionar umas das piores crises que o mundo já experimentou. O cenário de isolamento, necessário à contenção da expansão do vírus, tem provocado diversas demissões no mercado formal e impedindo que trabalhadores informais atuem no mercado. O corte de salários, para aqueles que ainda se mantem empregados, contribui ainda mais para a redução da circulação de capital.

Economistas da Organização Mundial do Comércio - OMC já apontam para um declínio mais agudo do que ocorreu na crise financeira global de 2008-2009, devido a necessidade de restrições à movimentação de pessoas e seu isolamento social como medida impositiva diante da pandemia, tendo em vista que ainda não foi possível a descoberta de um protocolo médico para a terapêutica da doença. Neste cenário, o setor de serviços mostra-se mais sensível a esta crise pois, diferente do comércio de bens, suas perdas não podem ser estocadas. “Precisamos lançar as bases para uma recuperação forte, sustentada e socialmente inclusiva”, afirmou o diretor-geral da OMC, Roberto Azevedo. Isso aponta a necessidade de ações articuladas globalmente que contemplem saúde e economia.

Nessa perspectiva, entende-se o potencial de ações planejadas, o Consórcio Nordeste, formado em março de 2019, pelos governadores dos nove Estados da região, estabelece como objetivo fundamental a compra de bens e serviços relacionados às áreas de Saúde, Infraestrutura, Educação e Segurança Pública, de forma a beneficiar toda a região. Nesse sentido, os Estados vêm buscando meios para aquisição de equipamentos e materiais médicos, visando suprir unidades hospitalares, especialmente no que tange aos itens de proteção individual para os profissionais da área da saúde.

Na Bahia, a situação não é diferente em relação aos demais Estados da Federação, considerando o grande potencial de disseminação do vírus. Diante deste cenário, reconhecida a situação de emergência e de calamidade em todo o território baiano, o Governo do Estado estabeleceu os Decretos nº.19.549/2020 e nº.19.626/2020.

 

AÇÕES

As ações necessárias para o alcance do objetivo da parceria são:

Ação 1 mobilização e cadastramento das pessoas que irão atuar no projeto como costureiras (os) – Foram contratadas 156 costureiras nos municípios de Campo Alegre de Lourdes, Antônio Gonçalves, Juazeiro, Uauá, Senhor do Bonfim e Salvador

Ação 2 Produção de máscaras reutilizáveis. As máscaras reutilizáveis devem atender aos critérios descritos na Nota Informativa do Ministério da Saúde nº 03/2020 - CGGAP/DESF/SAPS/MS, especificamente o Modelo 2, com forro duplo ou triplo em tecidos de algodão, percal 150 fios, tricoline ou cotton em tons claros e sem estampa – Foram produzidas 400.000 máscaras adulto, 115.000 máscaras infantil e 5.000 máscaras para deficiente auditivo

TRABALHANDO EM REDE –PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS BÁSICAS

Realização de serviço de assistência técnica para produção, aquisição e doação de 2.400 (duas mil e quatrocentas) cestas de produtos alimentícios oriundos de empreendimentos da Economia Solidária Baiana para famílias em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social, em decorrência da PANDEMIA DO CORONAVÍRUS através do Centro Público de Economia Solidária de Irecê.

Incentivar a produção dos diversos grupos organizados em modelos econômicos solidários, pelos Centros Públicos de Economia de Solidária e demais programas de fomento ao associativismo e cooperativismo da Superintendência de Economia Solidária e Cooperativismo – SESOL da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte - SETRE, beneficiando: agricultores familiares, catadores (as), mulheres chefes de famílias, assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais, povos de terreiros e demais povos e comunidades tradicionais.

Esses segmentos serão beneficiados através de suas organizações sociais com o apoio do Centro Público de Economia Solidária do Território de Irecê e os Municípios de América Dourada, Barra do Mendes, Barro Alto, Cafarnaum, Canarana, Central, Gentio do Ouro, Ibipeba, Ibititá, Ipupiara, Irecê, Itaguaçu da Bahia, João Dourado, Jussara, Lapão, Mulungu do Morro, Presidente Dutra, São Gabriel, Uibaí e Xique-Xique, terão como compromisso a entrega de alimentos às famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional e vulnerabilidade social.

AÇÕES

As ações necessárias para o alcance do objetivo da parceria são:

Ação 1: Aquisição dos produtos para a confecção das cestas de alimentos nos empreendimentos de Economia solidaria e Agricultura Familiar.

Ação 2: Confeccionar as Cestas de alimentos

Ação 3: Cadastrar as famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar.

Ação 4: Doação das cestas ás famílias cadastradas, em três etapas.

METAS

META 1 – Confeccionar 2.400 cestas de Alimentos, com produtos oriundos dos empreendimentos de Economia Solidaria e Agricultura Familiar.

META 2 – Cadastramento de 800 famílias em situação de Insegurança Alimentar e Vulnerabilidade Social, em decorrência da PANDEMIA DO CORONAVÍRUS no Estado da Bahia.

META 3 – Doação de 2.400 cestas de alimentos em três etapas a 800 famílias baianas previamente cadastradas

COZINHAS SOLIDÁRIAS

Com o surgimento da pandemia de COVID-19, o Brasil constata a disseminação do vírus em território nacional e o agravamento da crise econômica, política e social sem precedentes. Com base nas projeções do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP), a situação brasileira no que diz respeito à fome é alarmante, uma vez que a projeção é de que o Brasil esteja próximo dos 9,5% de sua população com subalimentação. Com o contexto de empobrecimento ainda mais acentuado, aprofundamento da pandemia com novas variantes e a lentidão no processo de vacinação em massa, estima-se que sem uma política pública à longo prazo de combate à fome, o risco de insegurança alimentar é permanente e generalizado entre a população mais pobre somado ao aumento do índice de desempregados com ondas de demissões e o aumento do trabalho informal.

Historicamente, o Brasil possui problemas graves relacionados à insegurança alimentar, ainda que na última década a fome tenha entrado em patamar de redução quando deixou de integrar o Mapa a Fome, em 2014, com o amplo alcance do Programa Bolsa Família, que de acordo com o estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), baseado em dados de 2001 e 2017, mostrou que no decorrer de 15 anos, o programa reduziu a pobreza em 15% e a extrema pobreza em 25%. No balanço de 2020, contudo, o Brasil retornou para a geopolítica da miséria com a redução das políticas públicas direcionadas para mitigação da fome e geração de empregos.

No que diz respeito ao campo operacional e logístico de cada Cozinha Solidária, os cozinheiros e as organizações sociais parceiras contam com o fornecimento de insumos (proteína, hortifruti e secos), bolsa-auxílio (bolsa de estudos e remuneração para o cozinheiro líder ou organização social responsável; ajuda de custo para o auxiliar de cozinha; custos referentes à gás, luz e água da cozinha; e transporte para coleta de insumos nas bases institucionais) e suporte técnico da Coordenação do Projeto, Coordenação Pedagógica e equipe lotada nos núcleos institucionais.

Além do apoio operacional, os (as) cozinheiros (as) e organizações sociais participantes do projeto também receberão acompanhamento pedagógico por meio da Formação em Cozinha Social ao longo dos seus 6 meses de duração. O curso tem como objetivo promover a geração de negócios e projetos de Impacto Social, a partir de iniciativas previamente existentes, com carga horária de 320h e é oferecido na modalidade semipresencial (aulas remotas e presenciais) para todos os cozinheiros inseridos no projeto Cozinha Solidária.

A Formação em Cozinha Social tem como objetivo geral qualificar profissionais da área da gastronomia para atuarem como atores sociais em territórios periféricos, a partir da abertura de negócios e/ou projetos de impacto social, que se apropriem da comida enquanto elemento crítico, reflexivo e com vistas no desenvolvimento local dos territórios atendidos.

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